23 outubro, 2012

Mulheres


Ser mãe é algo incrível! É experimentar um amor tão livre, altruísta e sensível que nos faz perceber a grandeza do universo e do pequeno, ao mesmo tempo.

Ser mãe é avançar e retroceder, pois é o reconhecimento do amor recebido e, aparentemente, esquecido de nossos pais...cada troca de fraldas, cada banho, cada mimo, cada carinho...

Ser mãe é consciência de perenidade e vontade de eternidade...é dar vida mais consciente da morte.

Deixo aqui meu registro de vida por mais um filho que estou gerando e também de luto pelos tantos outros que desejo ter, mas não terei, porque... a super população, os custos, os riscos, a loucura e a sanidade...blá!

Aos que terei, Guimarães Rosa: coragem e serenidade!

07 setembro, 2010


Avançar sem deixar de olhar para trás!
Seguir sem olhar para trás!
Imaginar o futuro!
Parar no túnel.

O que eu preciso aprender com ele?
O que ele pode aprender comigo?
Eu preciso entender tudo?
Ele pode não entender nada.

29 julho, 2010

Sobre JODOROWSKY
ALEJANDRO JODOROWSKY, nascido no Chile, neto de Ucraniano, é cineasta, dramaturgo, ator, literato, ensaísta e especialista em psicomagia. Jodorowsky é fundador do Teatro do Pânico, com os surrealistas espanhóis Arrabal e Topor. Também, juntamente com Moebius, é o criador da revista de quadrinhos INCAL. Hoje, aos 90 anos, reside em Paris onde faz sessões de tarô num café parisiense, além de continuar a filmar.
Jodorowsky iniciou sua carreira incompreendido pelo público. Em 1957 filmou em Paris A GRAVATA, que é uma de suas primeiras experiências no mundo das imagens em movimento e uma versão de um conto de Thomas Mann sobre uma garota que vende cabeças. Em 1968, durante a exibição de FANDO & LIS, uma história de amor surreal adaptada de uma peça de teatro de Arrabal, com os primórdios da performance, no Festival de Acapulco, no México, o diretor teve que sair pelas portas dos fundos.
Já o segundo longa-metragem, lançado timidamente numa madrugada de 1970, em Nova York, ganhou a admiração expressa de John Lennon e Yoko Ono, em extensão do Grupo Fluxus, que assistiram incidentalmente à película. EL TOPO, um faroeste metafísico, causou furor na cena underground novaiorquina, tornando-se um verdadeiro cult, inaugurando as sessões à meia-noite.
Por sua vez, John Lennon decidiu comprar os direitos de distribuição da película para todos os EUA, além de investir US$ 1 milhão na próxima aventura cinematográfica do realizador latino: A MONTANHA SAGRADA, sobre a busca alquímica da imortalidade. Foi a grande obra ovacionada no FESTIVAL DE CANNNES DE 1973. Jodorowsky interpreta um alquimista, que reúne um grupo de pessoas que representam os planetas do Sistema Solar. Sua intenção é submeter o grupo a uma série de ritos de natureza mística para que se desprendessem de sua bagagem mundana, antes de embarcar numa viagem em direção à misteriosa Ilha de Loto. Uma vez na ínsula iniciam a ascensão à MONTANHA SAGRADA para substituir os deuses imortais, que em segredo, dominam o mundo.

Sobre a performance de Ana Reis
A performance trabalha com a idéia da incomunicabilidade, que é também um dado muito forte no filme Fando & Liz, de Jodorowsky. Num mundo com tantos meios de comunicação e uma noção de globalidade muito presente, a troca e a intersubjetividade continuam sendo desafios por vezes intransponíveis, com relações distantes entre as pessoas e vidas isoladas. O corpo aparece na performance em cima de um torno de cerâmica, como uma escultura que vai se moldando na medida em que busca construir uma comunicação através de um microfone conectado à um pedal para distorção de guitarra.
Alterações sensoriais na boca, sobreposições no corpo e a distorção da voz constituem o enunciado desse sujeito, uma mulher que se pronuncia ao outro em um caráter de imperfeição e efemeridade.

Serviço:
O quê: MOSTRA JODOROWSKY
Quando: sexta-feira, dia 30 de julho, das 18 às 24h
Onde: Sala Roberto Rezende - Oficina Cultural
Filmes: A Montanha Sagrada, de 1973 – 113 minutos
A Gravata, de 1957 – 21 minutos
Performance: Ana Reis
Fando & Liz, de 1968 – 93 minutos


Classificação etária: 16 anos


Mais informações:
Michele Borges
Assessoria de Imprensa
34 8885-5084




Sou senses

A vida é um absurdo.
Tão sem sentido.
Tantos sentidos.
A luz, sua voz
Minha pele, tua boca
Teu cheiro, meu sabor.

17 julho, 2010

Tudo

Penso sobre minha condição de não fazer poesia
Penso que tudo tem um contexto.

22 junho, 2010

Rodando...

Hoje eu tive uma visão. Uma visão de uma grande máquina. Eu vi: pontas e quinas se misturando com você e eu e o mundo. Movimento. Permanente.