Se você quiser saber (Interessa?)
Por que é que eu gosto dele (Interessa?)
É que ele é meu benzinho
E me trata com carinho
Faz vontade pra mamãe.
Se você quiser saber
Por que é que eu gosto dele (Interessa?)
É que ele é meu benzinho
E me trata com carinho
Faz vontade pra mamãe.
De manhã me dá um beijo
Quando sai pra trabalhar
Adivinha o meu desejo
Traz docinhos pro jantar.
Quem é que não desejava
Ter um maridinho assim?
A sorte não é pra todas
Talvez seja só pra mim.
(Interessa?)
Interessa
Roberta Sá
Composição: Indisponível
29 janeiro, 2009
Nem cá, nem lá
Tô com medo de ficar no meio do caminho de novo
Nem lá, nem cá
Nem cá, nem lá
Tô com medo de voar de cá pra lá..
Nem lá, nem cá
Nem cá, nem lá
E num voltá de lá pra cá
Nem lá, nem cá
Nem cá, nem lá
Ou chegá lá e vê que podia ter ficado cá
Nem lá, nem cá
Nem cá, nem lá
Nem lá, nem cá
Nem cá, nem lá
Tô com medo de voar de cá pra lá..
Nem lá, nem cá
Nem cá, nem lá
E num voltá de lá pra cá
Nem lá, nem cá
Nem cá, nem lá
Ou chegá lá e vê que podia ter ficado cá
Nem lá, nem cá
Nem cá, nem lá
27 janeiro, 2009
Porque somos um
Porque não quero ser o branco escravizador -
nem tampouco o negro escravizado,
sou ao mesmo tempo
o índio deculturado,
capturado e globalizado,
que seguiu por essas Minas,
subjugando pares
em busca do paraíso perdido,
do chumbo escorrido:
sangue misturado,
já sem lado...
nem tampouco o negro escravizado,
sou ao mesmo tempo
o índio deculturado,
capturado e globalizado,
que seguiu por essas Minas,
subjugando pares
em busca do paraíso perdido,
do chumbo escorrido:
sangue misturado,
já sem lado...
Foto: Douglas Soares
22 janeiro, 2009
20 janeiro, 2009
O nosso mundo
Que importa o mundo e as ilusões defuntas?...
Que importa o mundo seus orgulhos vãos?...
O mundo, Amor?... As nossas bocas juntas!...
Florbela Espanca
Que importa o mundo seus orgulhos vãos?...
O mundo, Amor?... As nossas bocas juntas!...
Florbela Espanca
Pra você...
O amor é grande e cabe nesta janela sobre o mar. O mar é grande e cabe na cama e no colchão de amar. O amor é grande e cabe no breve espaço de beijar.
Carlos Drummond de Andrade
Carlos Drummond de Andrade
Tão seu - Samuel Rosa - Chico Amaral
Sinto sua falta
Não posso esperar tanto tempo assim
O nosso amor é novo
É o velho amor, ainda e sempre
Não diga que não vem me ver
De noite eu quero descansar
Ir ao cinema com você
Um filme à toa no Pathé
Que culpa a gente tem de ser feliz
Que culpa a gente tem, meu bem
O mundo bem diante do nariz
Feliz aqui e não além
Faço tanta coisa pensando no momento de te ver
A minha casa sem você é triste
A espera arde sem me aquecer
Não diga que você não volta
Eu não vou conseguir dormir
À noite eu quero descansar
Sair à toa por aí
O nosso amor é novo
É o velho amor, ainda e sempre
Que culpa a gente tem de ser feliz
Eu digo, eles ou nós dois
O mundo bem diante do nariz
Feliz agora e não depois
Não posso esperar tanto tempo assim
O nosso amor é novo
É o velho amor, ainda e sempre
Não diga que não vem me ver
De noite eu quero descansar
Ir ao cinema com você
Um filme à toa no Pathé
Que culpa a gente tem de ser feliz
Que culpa a gente tem, meu bem
O mundo bem diante do nariz
Feliz aqui e não além
Faço tanta coisa pensando no momento de te ver
A minha casa sem você é triste
A espera arde sem me aquecer
Não diga que você não volta
Eu não vou conseguir dormir
À noite eu quero descansar
Sair à toa por aí
O nosso amor é novo
É o velho amor, ainda e sempre
Que culpa a gente tem de ser feliz
Eu digo, eles ou nós dois
O mundo bem diante do nariz
Feliz agora e não depois
19 janeiro, 2009
prática
Na toca do lobo só não vai quem já morreu...
ninguém se apega a uma coisa só
e é lá onde os elos são estabelecidos...
lá na madrugada afora, nos clarões de um novo dia...
ninguém se apega a uma coisa só
e é lá onde os elos são estabelecidos...
lá na madrugada afora, nos clarões de um novo dia...
14 janeiro, 2009
METALINGUAGEM
Descobri como faço para promover encontros com outras de mim mesma
Folheio caderninhos da adolescência
Lembro-me do que pensava e,
Às vezes , me surpreendo pensando:
“Olha, que legal!”
Outras, finjo que não fui eu quem escreveu aquilo
e é sempre um encontro com elas.
Folheio caderninhos da adolescência
Lembro-me do que pensava e,
Às vezes , me surpreendo pensando:
“Olha, que legal!”
Outras, finjo que não fui eu quem escreveu aquilo
e é sempre um encontro com elas.
11 janeiro, 2009
06 janeiro, 2009
06 01 09
Alice sentia que havia algo de especial naquela data tão cheia de voltas e noves. Enquanto cerrava as unhas, pensava porque é que ele ainda não havia telefonado e lembrou-se de uma cena que a confortou e a transportou de volta a um estado de tranquilidade.
Recordava-se também de uma lembrança que redundava em sua memória há um ano.
Alice, então, arrumou o quarto arquitetando o extenso dia seguinte, no qual teria que contar muito com a sorte - companheira muito útil durante sua pouca vida.
Por um instante, apenas um instante, Alice pensou na utilidade da sorte - que, afinal, parece só ter serventia porque contribui para algo de nosso interesse - como se aquele pensamento fosse um mau presságio, mas, como sempre trocava de pensamento, tratou de espantar o mau agouro e partiu para a planilha de orçamento do mês - por enquanto, o grande desafio da vida adulta de Alice. "Nada bom, mas nada mau também", pensou ao final das contas.
Alice fez mais um tanto de coisas nessa noite e foi...
dormir.
Recordava-se também de uma lembrança que redundava em sua memória há um ano.
Alice, então, arrumou o quarto arquitetando o extenso dia seguinte, no qual teria que contar muito com a sorte - companheira muito útil durante sua pouca vida.
Por um instante, apenas um instante, Alice pensou na utilidade da sorte - que, afinal, parece só ter serventia porque contribui para algo de nosso interesse - como se aquele pensamento fosse um mau presságio, mas, como sempre trocava de pensamento, tratou de espantar o mau agouro e partiu para a planilha de orçamento do mês - por enquanto, o grande desafio da vida adulta de Alice. "Nada bom, mas nada mau também", pensou ao final das contas.
Alice fez mais um tanto de coisas nessa noite e foi...
dormir.
Decote
Vejo no decote dela
O peito aberto para o mundo
Vejo no decote dela
Um em tu siasmo profundo
Vejo no decote dela
Um debruçar na janela
E um batuque no fundo
Tum, tum, tum, tum...
Tem alguém batendo,
batendo dentro dela
Tem alguém batendo
! pedindo pra entrar
O peito aberto para o mundo
Vejo no decote dela
Um em tu siasmo profundo
Vejo no decote dela
Um debruçar na janela
E um batuque no fundo
Tum, tum, tum, tum...
Tem alguém batendo,
batendo dentro dela
Tem alguém batendo
! pedindo pra entrar
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