07 setembro, 2010
29 julho, 2010
Sobre JODOROWSKY
ALEJANDRO JODOROWSKY, nascido no Chile, neto de Ucraniano, é cineasta, dramaturgo, ator, literato, ensaísta e especialista em psicomagia. Jodorowsky é fundador do Teatro do Pânico, com os surrealistas espanhóis Arrabal e Topor. Também, juntamente com Moebius, é o criador da revista de quadrinhos INCAL. Hoje, aos 90 anos, reside em Paris onde faz sessões de tarô num café parisiense, além de continuar a filmar.
Jodorowsky iniciou sua carreira incompreendido pelo público. Em 1957 filmou em Paris A GRAVATA, que é uma de suas primeiras experiências no mundo das imagens em movimento e uma versão de um conto de Thomas Mann sobre uma garota que vende cabeças. Em 1968, durante a exibição de FANDO & LIS, uma história de amor surreal adaptada de uma peça de teatro de Arrabal, com os primórdios da performance, no Festival de Acapulco, no México, o diretor teve que sair pelas portas dos fundos.
Já o segundo longa-metragem, lançado timidamente numa madrugada de 1970, em Nova York, ganhou a admiração expressa de John Lennon e Yoko Ono, em extensão do Grupo Fluxus, que assistiram incidentalmente à película. EL TOPO, um faroeste metafísico, causou furor na cena underground novaiorquina, tornando-se um verdadeiro cult, inaugurando as sessões à meia-noite.
Por sua vez, John Lennon decidiu comprar os direitos de distribuição da película para todos os EUA, além de investir US$ 1 milhão na próxima aventura cinematográfica do realizador latino: A MONTANHA SAGRADA, sobre a busca alquímica da imortalidade. Foi a grande obra ovacionada no FESTIVAL DE CANNNES DE 1973. Jodorowsky interpreta um alquimista, que reúne um grupo de pessoas que representam os planetas do Sistema Solar. Sua intenção é submeter o grupo a uma série de ritos de natureza mística para que se desprendessem de sua bagagem mundana, antes de embarcar numa viagem em direção à misteriosa Ilha de Loto. Uma vez na ínsula iniciam a ascensão à MONTANHA SAGRADA para substituir os deuses imortais, que em segredo, dominam o mundo.
Sobre a performance de Ana Reis
A performance trabalha com a idéia da incomunicabilidade, que é também um dado muito forte no filme Fando & Liz, de Jodorowsky. Num mundo com tantos meios de comunicação e uma noção de globalidade muito presente, a troca e a intersubjetividade continuam sendo desafios por vezes intransponíveis, com relações distantes entre as pessoas e vidas isoladas. O corpo aparece na performance em cima de um torno de cerâmica, como uma escultura que vai se moldando na medida em que busca construir uma comunicação através de um microfone conectado à um pedal para distorção de guitarra.
Alterações sensoriais na boca, sobreposições no corpo e a distorção da voz constituem o enunciado desse sujeito, uma mulher que se pronuncia ao outro em um caráter de imperfeição e efemeridade.
Serviço:
O quê: MOSTRA JODOROWSKY
Quando: sexta-feira, dia 30 de julho, das 18 às 24h
Onde: Sala Roberto Rezende - Oficina Cultural
Filmes: A Montanha Sagrada, de 1973 – 113 minutos
A Gravata, de 1957 – 21 minutos
Performance: Ana Reis
Fando & Liz, de 1968 – 93 minutos
Classificação etária: 16 anos
Mais informações:
Michele Borges
Assessoria de Imprensa
34 8885-5084
ALEJANDRO JODOROWSKY, nascido no Chile, neto de Ucraniano, é cineasta, dramaturgo, ator, literato, ensaísta e especialista em psicomagia. Jodorowsky é fundador do Teatro do Pânico, com os surrealistas espanhóis Arrabal e Topor. Também, juntamente com Moebius, é o criador da revista de quadrinhos INCAL. Hoje, aos 90 anos, reside em Paris onde faz sessões de tarô num café parisiense, além de continuar a filmar.
Jodorowsky iniciou sua carreira incompreendido pelo público. Em 1957 filmou em Paris A GRAVATA, que é uma de suas primeiras experiências no mundo das imagens em movimento e uma versão de um conto de Thomas Mann sobre uma garota que vende cabeças. Em 1968, durante a exibição de FANDO & LIS, uma história de amor surreal adaptada de uma peça de teatro de Arrabal, com os primórdios da performance, no Festival de Acapulco, no México, o diretor teve que sair pelas portas dos fundos.
Já o segundo longa-metragem, lançado timidamente numa madrugada de 1970, em Nova York, ganhou a admiração expressa de John Lennon e Yoko Ono, em extensão do Grupo Fluxus, que assistiram incidentalmente à película. EL TOPO, um faroeste metafísico, causou furor na cena underground novaiorquina, tornando-se um verdadeiro cult, inaugurando as sessões à meia-noite.
Por sua vez, John Lennon decidiu comprar os direitos de distribuição da película para todos os EUA, além de investir US$ 1 milhão na próxima aventura cinematográfica do realizador latino: A MONTANHA SAGRADA, sobre a busca alquímica da imortalidade. Foi a grande obra ovacionada no FESTIVAL DE CANNNES DE 1973. Jodorowsky interpreta um alquimista, que reúne um grupo de pessoas que representam os planetas do Sistema Solar. Sua intenção é submeter o grupo a uma série de ritos de natureza mística para que se desprendessem de sua bagagem mundana, antes de embarcar numa viagem em direção à misteriosa Ilha de Loto. Uma vez na ínsula iniciam a ascensão à MONTANHA SAGRADA para substituir os deuses imortais, que em segredo, dominam o mundo.
Sobre a performance de Ana Reis
A performance trabalha com a idéia da incomunicabilidade, que é também um dado muito forte no filme Fando & Liz, de Jodorowsky. Num mundo com tantos meios de comunicação e uma noção de globalidade muito presente, a troca e a intersubjetividade continuam sendo desafios por vezes intransponíveis, com relações distantes entre as pessoas e vidas isoladas. O corpo aparece na performance em cima de um torno de cerâmica, como uma escultura que vai se moldando na medida em que busca construir uma comunicação através de um microfone conectado à um pedal para distorção de guitarra.
Alterações sensoriais na boca, sobreposições no corpo e a distorção da voz constituem o enunciado desse sujeito, uma mulher que se pronuncia ao outro em um caráter de imperfeição e efemeridade.
Serviço:
O quê: MOSTRA JODOROWSKY
Quando: sexta-feira, dia 30 de julho, das 18 às 24h
Onde: Sala Roberto Rezende - Oficina Cultural
Filmes: A Montanha Sagrada, de 1973 – 113 minutos
A Gravata, de 1957 – 21 minutos
Performance: Ana Reis
Fando & Liz, de 1968 – 93 minutos
Classificação etária: 16 anos
Mais informações:
Michele Borges
Assessoria de Imprensa
34 8885-5084
Sou senses
A vida é um absurdo.
Tão sem sentido.
Tantos sentidos.
A luz, sua voz
Minha pele, tua boca
Teu cheiro, meu sabor.
Tão sem sentido.
Tantos sentidos.
A luz, sua voz
Minha pele, tua boca
Teu cheiro, meu sabor.
17 julho, 2010
22 junho, 2010
Rodando...
Hoje eu tive uma visão. Uma visão de uma grande máquina. Eu vi: pontas e quinas se misturando com você e eu e o mundo. Movimento. Permanente.
12 junho, 2010
28 maio, 2010
27 maio, 2010
É tudo tão repetitivo
Eu, o mundo
girando ao meu redor desta sala de escritório
vejo-o quadrado
a sala, o carro, as ruas
a casa, as plantas, o marido - só vc eu gosto de repetir, de manhã, uma, duas, depois do almoço e do banho.
Vôo pelo céu azul
longe
por entre os prédios
bem longe
livre
solta
vagante
asas
vento
vibro
vivo
sem hora pra chegar
em domínios obscuros
desenho ardentes,
desejo sedentos,
quentes de sal e suor
nus e cheios de luz
Eu, o mundo
girando ao meu redor desta sala de escritório
vejo-o quadrado
a sala, o carro, as ruas
a casa, as plantas, o marido - só vc eu gosto de repetir, de manhã, uma, duas, depois do almoço e do banho.
Vôo pelo céu azul
longe
por entre os prédios
bem longe
livre
solta
vagante
asas
vento
vibro
vivo
sem hora pra chegar
em domínios obscuros
desenho ardentes,
desejo sedentos,
quentes de sal e suor
nus e cheios de luz
10 maio, 2010
28 abril, 2010
Um sonho, um pesadelo
Nesta noite eu sonhei que estava na porta da minha casa. De repente, o chão sumiu e eu fiquei dependurada na janela. Com dificuldade, consegui saltar para dentro. Foi quando percebi que aquela não era minha casa - bom, pelo menos estava bem diferente. Entrei mesmo assim e meus passos foram sendo guiados. Encontrei surpresa atrás de surpresa: dei as mãos a quem se desmanchou no ar, quebrei garrafas na parede e não desisti de buscar minha felicidade - ou o que quer que se entenda por um estado de harmonia e alegria. E era noite!
16 fevereiro, 2010
JUSTO
Justo eu que soube um dia que os patrões nos pediam pra vestirmos a camisa pra não vermos que estávamos perdendo a pele.
Justo eu cristã convertida ao marxismo fui me tornar assessora de imprensa da Citroen que um dia esteve pra mim entre os ícones do capitalismo.
Justo eu que um dia achei que podia nadar contra a corrente me afogo entre tormentas
Onde foi que me perdi? me perderam? perdi de vista minha essência?
Justo ela, que anda comigo pra onde quer que eu vá!
Justo eu cristã convertida ao marxismo fui me tornar assessora de imprensa da Citroen que um dia esteve pra mim entre os ícones do capitalismo.
Justo eu que um dia achei que podia nadar contra a corrente me afogo entre tormentas
Onde foi que me perdi? me perderam? perdi de vista minha essência?
Justo ela, que anda comigo pra onde quer que eu vá!
14 fevereiro, 2010
Acidente
De repente, um caminhão passou em cima dela
Esmagou-a
Veio como um tigre
Saltou por cima dela
e avançando...
Sem consciência,
Sem medo
Deixou-a
sem nada na alma
09 fevereiro, 2010
Tá frio aqui
desde ontem
e o sol estatelado no alto
eu disse prum amigo que
criança é a coisa mais boa que tem
que nem se aborrece com poluição
nem sente a pressão
Elas gostam do pato, da galinha, do porco...
do correguinho...
sabem que o melhor na vida é comida, saúde e amor
enquanto nós...?
Conta pra mim o que deveres, documentos e leis fazem contigo
Conta quanta conta!
E deves documentar até estais coberto de lei e morte.
Dá tua vida às correrias e elas te devolverão em rugas.
Quanta rusga!
desde ontem
e o sol estatelado no alto
eu disse prum amigo que
criança é a coisa mais boa que tem
que nem se aborrece com poluição
nem sente a pressão
Elas gostam do pato, da galinha, do porco...
do correguinho...
sabem que o melhor na vida é comida, saúde e amor
enquanto nós...?
Conta pra mim o que deveres, documentos e leis fazem contigo
Conta quanta conta!
E deves documentar até estais coberto de lei e morte.
Dá tua vida às correrias e elas te devolverão em rugas.
Quanta rusga!
30 janeiro, 2010
HISTÓRIA DA PRIMEIRA BRIGA ENTRE ELES CONTADA POR ELA
Foi num desses dias comuns. Não tãao comum para quem acabou de passar por uma cirurgia ocular a laser e pra quem desconheceu, pela primeira vez, o companheiro de vivência...
Enfim..
Eu o irritei. Ele me agrediu.
Pelo menos foi assim que me senti, ponto!
Então, numa lógica nada mais natural do que matemática, a culpa seria minha e a razão dele.
Seria...
...se fôssemos somente razão e não emoção.
Sentindo pela emoção (para não falar pensando), percebi que o fato de tê-lo irritado originou-se do meu jeito de ser, o que dá a ele o direito de irritar-se, mas não de agredir-me.
- Deixo claro que tudo não passou do verbo e que todas as conclusões foram relativas.
Ora vi: se ele teve o direito de irritar-se comigo e eu tenho o direito de ser como sou, cheguei numa encruzilhada e o convidei para beijar-me...
Enfim..
Eu o irritei. Ele me agrediu.
Pelo menos foi assim que me senti, ponto!
Então, numa lógica nada mais natural do que matemática, a culpa seria minha e a razão dele.
Seria...
...se fôssemos somente razão e não emoção.
Sentindo pela emoção (para não falar pensando), percebi que o fato de tê-lo irritado originou-se do meu jeito de ser, o que dá a ele o direito de irritar-se, mas não de agredir-me.
- Deixo claro que tudo não passou do verbo e que todas as conclusões foram relativas.
Ora vi: se ele teve o direito de irritar-se comigo e eu tenho o direito de ser como sou, cheguei numa encruzilhada e o convidei para beijar-me...
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